terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Não me add, me conheça

Doces bits trafegam pela rede mundial dos MSNs Messengers da vida, levando em suas pequenas cargas de energia o desabafo de vários corações apaixonados, amigos afastados, ou mesmo vizinhos de porta, de uma lado a outro, no mundo inteiro, num instante quase tão pequeno quanto o jeito de sorrir apenas com caracteres. =D

A Internet é a maior invenção do mundo. Ela conseguiu resumir tudo aquilo que gostamos de fazer ... bom, quase tudo. Apesar que se pensar que é só um resumo ... mas eu divago.
Informação. Isso é a Internet. E como a informação pode informar [dahh] sobre absolutamente qualquer coisa, é só ir popularizando, pra cada vez mais pessoas ficarem conectadas e mais informação ser disponibilizada e o ciclo se fecha ... ou não.

Fato também é que não vivemos só de informação, vivemos de sentimentos que também podem ser transformados em informação, mas será que o contrário também é valido?
Acho que sim, mas para que isso aconteça é preciso deixar uma coisa muito clara ... saber quem é tal pessoa é MUITO diferente de conhece-la.

Nesse mundo Facebookado, onde adicionamos comunidades, amigos, fãs, imagens, vídeos, jogos, no mais simples sentido que a calculadora de $ 1,99 pode oferecer, não podemos esquecer que por baixo de todos os layouts, buddys e avatares existem pessoas, como nós, que podem acordar com o cabelo desarrumado, mau hálito, que podem ter frieira, que gostam do mesmos autores que você, que não gostem do seu perfume porque é doce, que são vegetarianos ...

A grande maioria dessas informações também está lá, Facebookada, mas fica num lugar onde esquecemos porque tem o nome que tem ... no perfil. Segundo o meu comparsa Aurélio, Perfil é o contorno do rosto de uma pessoa vista de lado.

Que tal pegarmos esse perfil de lado, lado numérico, quadrado, geométrico e perfeitamente equalizado, e conhecermos esse perfil de frente, sem expectativas, sem promessas, sem medo de ser feliz? Afinal, queremos números de amigos ou amigos de número, de valor e peso?

Esse texto é pra alguém e esse alguém, sabe quem. Alguém, pra sua informação, não só me adicione, me conheça.

sábado, 26 de dezembro de 2009

O fim do mundo é minha lata de lixo que anúncia

Não preciso do Nostradamus, ou qualquer outro profeta chinfrim, nem preciso dos Maias, e não tô falando daquela mini-série da Globo, com o seu 21 de Dezembro de 2012. Quem me diz que o mundo está nas últimas é minha lata de lixo.

Claro que na verdade ela não fala, só mostra, mas ela ainda dá a certeza de que uma imagem vale MUITO mais que mil palavras. Basta olhar o que está dentro dela, sacos plásticos aos montes, papéis de presente, de bala, garrafas descartáveis ... poucas coisas me irritam mais do que embalagens descartáveis. É como se falassem "Não se preocupe com a poluição, a mãe natureza, o ecosistema! Isso não é problema seu! Consuma e não pense mais nisso!".

Tudo bem, o inferno são os outros, sei que uso esse tipo de coisa não reciclável, afinal, vi isso na minha lata de lixo, mas pelo menos tenho algum pudor e dou preferência sim aos produtos ecologicamente corretos. Fora a coleta seletiva, que pelo menos nas casas deveria ser feita. Sim, nas casas primeiro e não nas empresas, como muita gente sugere. Educação vem de casa e nunca nos desacompanha.

Nas últimas tentativas de dilúvio aqui em Sampa, soube de uma lição que vem de outro completo absurdo que acontece demais, os lixos na ruas e rios da NOSSA cidade. Uma amiga minha comentou que o pai dela jogou fora os cadernos antigos dela, aquelas matérias do colegial. Só que como o lixeiro já tinha passado e eram muitos cadernos, eles foram desovados no córego mais próximo, aqui pertinho, apenas alguns quarteirões da minha casa.
Qual não foi a surpresa quando na manhã seguinte, depois de uma noite acobertada de chuvas, os mesmos cadernos vieram, trazidos pelo transbordamento do rio, e pararam exatamente na entrada de carros da casa deles, que já estava começando a encher d'água.

Os cadernos de estudo, a natureza devolvendo o lixo para o bicho homem, as chuvas tão fortes e tão correntes, o aquecimento global, o fim do mundo, a minha lixeira profeta ... sei que tudo isso tem uma ligação, um sentido oculto, minha mente começa a ligar os pontos entre tudo isso ... mas eu deito e espero passar.